Ela cortou/rasgou.
“Eeepa heyi o ya (à) gan gbè lé!”
Oya, a masculinizada que ergue nossa casa.
“Ìyá mesán òrun!”
Mãe dos noves espaços sagrados ou Mãe dos nove céus.
O nome Oya é derivado da expressão “O ya” – (A jovem rasgou).
Oya é tida como uma mulher estéril e masculinizada. Em face de essa condição e epíteto, é chamada de “Ìyá Àgan” (Mãe estéril).
Ìyá = mãe – Àgan = estéril.
Essas condições lhe permitiram o acesso e participação ao “Ilé bo ìkú” (Casa de Veneração aos Mortos) e ao “L’esè Egún” (Aos pés dos ancestrais não deificados), além de ser a única ancestral que possui “igbá” (altar) além de “Èsù” no “Ilé Àwon Egúngún” (Casa dos Ancestrais).
Em tempo: Existem relatos que Oya possuiu admiração por macacos/micos.
“Aganbele” – Segundo relatos orais da tradição nagô trata-se de uma espécie de macaco. Animal de estima da aludida ancestral.
Elogios feitos a Oya.
“Oya mérénméren” = “Mulher charmosa”.
“Oya yanjú o rírí” = “Oya esplêndida tão linda que não podemos tirar os olhos de cima dela”.
“Oya ekùn oborin ti nje ewé ata tútù!” = “Leopardo fêmea que come a folha da pimenta crua”
“Oya efuufu lele!” = “Oya, o grande vendaval”