“Ewé Igi Òrúru” – Erva tulipeira africana – Nome científico: Spathodea campanulata – Família das Bignoniaceae – Também chamada de tulipeiro-africano, espatódea, bisnagueira, árvore-de-bisnagas, árvore-de-tulipas – Origem: África.
Nota: A erva tulipeira africana também é usada no culto a Àyaba Òsun.
“Erva capuz de frade” – Nome científico: Arisarum vulgareTarg.– Família das aráceas (Araceae) – Também chamada de Arisárum e de candeia – Origem: Europa Mediterranêa.
Esclarecimentos: “As flores da erva das candeias ou erva candeia (não confundir flor com a inflorescência), unissexuais, estão dipostas em torno de um espádicecurvo, envolvido por uma espata que envolve totalmente a sua base, onde se encontram as flores femininas, em número reduzido. A espata abre-se na parte superior, deixando sair o espádice curvo, de forma que a inflorescência se assemelha a uma candeia (objecto semelhante à lâmpada de Aladino), com um pavio de fora. A espata, ao curvar-se, assemelha-se, também ao capuz de um frade, até porque tem uma cor escura entre o negro e o violeta”.
“O nome arisarum vem do Grego Clássico e foi pela primeira vez usado por Dioscórides (século I d.C.). O seu significado é obscuro, mas parece resultar da aglutinação da palavra aris, uma planta medicinal egípcia, semelhante ao jarro-de-itália (pé-de-bezerro), parente próxima do arisarum, e arum, “jarro”, ambas segundo Plínio, O Velho.”
São popularmente chamadas de “candeias” devido à forma da influrescência que faz lembrar uma lucerna romana ou até mesmo uma lâmpada árabe com o espádice a evocar um pavio sobressaliente. Por seu lado, o nome “capuz-de-frade” é mais tardio e remete-nos igualmente para a forma tubular da espata e da cor vinosa desta, que lembra um capuz curvado sobre a cabeça de um frade.
“Ewé Ofèrè” – Erva Crindiúva – Nome científico: Trema micranta – Família das Ulmáceas – Também chamada de folha da amizade, grandiúva, pau pólvora, periquiteira, orindeúva, coatidiba, orinduíba, gurindiba, candiúba, taleira, motamba e seriúva – Origem: Brasil.
Os nagôs igbominas chamam-na de “árvore que não pode ser quebrada”, em face de podermos colher somente as folhas necessárias para uso litúrgico.
“Erva baleeira” – Nome em ioruba: Desconheço – Nome científico: Cordia verbenacea DC. – Família das Boraginaceae – Também chamada de erva maria milagrosa, maria-preta, salicina, pimenteira e catinga-de-barão – Origem: Brasil.
Nota: A erva baleeira também é usada no culto ao Orixá Exu.